miércoles, 30 de julio de 2008

Guiana - uma Igreja na contra-mão


Líderes cristãos da Guiana na contra-mão da abertura de cassinos

Anglican Church in Georgetown
Templo da Igreja Anglicana em Georgetown - Guiana

The Sunday Stabroek
Guiana - 11.mar.2007

Tradução de João Cruzué

A comunidade Cristã da Guiana insistiu para que o governo não legalizasse jogos de cassino durante a Copa Mundial De Cricket – 2007 ou em tempo algum; a fim de retardar as discussões do Projeto de Lei até depois da Copa para aprender com experiências baseadas em pesquisas.

Os líderes das igrejas também iniciaram um programa de atividades visando sensibilizar o público quanto ao perigo dos jogo em cassinos e sugeriram que uma ação legal também poderia ser uma opção.

O Projeto de Lei intitulado ‘Carta de 2006 para Prevenção (emenda) de Jogos”, que visa legalizar jogos de cassinos, tem previsão de sua primeira leitura no Parlamento hoje. Sheila Holder, membro do MP Aliança para Mudanças também apresentará uma moção no Parlamento para um estudo a ser conduzido que determine se a abertura de um cassino incrementaria o turismo ou agravaria a situação criminal na Guiana.

Em conferência de imprensa conjunta convocada por representantes do Conselho de Igrejas da Guiana (GCC), pela Associação Evangélica da Guiana (GEF) e Associação dos Ministros de Georgetown (GMF) no anexo da Biblioteca Nacional ontem, Pastor Marlon Hestick disse que a comunidade cristã que representa 57 % da população, é inabalavelmente contra à proposta do governo de autorizar pessoas ou instituições a dirigir jogos de cassino durante 2007 CWC e mesmo depois dela.

Lendo em um manifesto preparado, Hestick disse que os líderes das igrejas também estão propondo atividades econômicas alternativas de, em particular as relacionadas com o desenvolvimento do turismo pelo entretenimento cultural e manifestações artísticas, que descrevem como uma situação vencedora na indústria de turismo. Eles estão dispostos também a discutir com o governo as estratégias para o desenvolvimento social econômico do país.

Perguntado se já tinham se encontrado com o Presidente Bharrat Jagdeo para expressar suas preocupações, Hestick disse que em março de 2006 eles se tinham reunido com o Presidente na Casa do Estado, onde expressaram suas preocupações. O Presidente tinha-lhes dito então que haveria audiências públicas sobre a questão da abertura dos cassinos.

Os líderes cristãos produziram um documento preliminar intitulado ‘Considerações Legais, Morais, Sociais e Constitucionais’ chamando a atenção do Governo quanto às responsabilidades do Jogo de Cassinos na Guiana, cuja teor elucida as preocupações dos cidadãos Guianenses” e delineia “uma descida perigosa de Guiana quanto a sua governabilidade e questões constitucionais.”

Como uma democracia em amadurecimento, eles disseram, que as implicações das pesquisas não podem ser ignoradas. Eles começaram a distribuir este documento para alguns depositários de dinheiro de apostas.

Expressando a posição do GMF quanto ao Projeto de Lei, o Pastor Loris Heywood disse que à parte dos princípios morais, um número de crimes violentos engolfaram a sociedade Guyanense nos últimos três a quatro anos. A pesquisa, disse ele, mostra que o narcocrime associa-se com o jogo de cassino na lavagem de dinheiro produzindo uma violência excessiva, o uso do armamento mortal, descuido completo de uma vida santa, crime que transborda com ligações a redes internacionais além de corromper os sistemas e estruturas do governo incluindo o poder judiciário.

O Reverendo Ellsworth Williams do GEF disse que preferiria que o governo tivesse convidado a comunidade religiosa em conjunto para discutir o desenvolvimento de uma estratégia quanto a criação de empregos, como ajudar os mais pobres, e como encontrar soluções para os males do país em vez de apressar a carta de mudança ao Parlamento para legalizar o jogo de cassino.

O reverendo Alphonso Porter presidente da GCC disse que o jogo de cassino é moralmente pernicioso em princípio porque implica no mau uso do dinheiro onde não há troca de mercadorias e serviços. É um apelo ao risco onde os ganhos dos vencedores representam a perdas acumulada dos perdedores. Ele reiterou que um cassino é usado como capa que encobre muitas atividades criminais, acrescentando que o governo estaria promovendo esses males sociais no momento em que a AIDS está avançando e que as agências de execução legais têm sido incapazes de solucionar assassinatos. Ele disse ainda que isto é perturbador porque cria fardos adicionais para a sociedade.

O GCC, disse ele, não crê que o governo procuraria justificar a legislação de cassino por causa da geração de receita porque isso também pode trazer conseqüências sociais trágicas à nação.

O GCC representa: a Diocese Anglicana, a Diocese Católica Romana, a Igreja do Nazareno, Os Ministérios de Alcance Internacionais, A Igreja Metodista Episcopal Africana , a Metodista Episcopal Africana Zion, a Igreja Evangélica Luterana da Guiana, a Igreja Presbiteriana da Guiana, o Presbitério da Guiana, a Igreja Etiópica Ortodoxa, a Igreja Morávia, o Exército da Salvação, a União Congregacional da Guiana, a Igreja de Metodista da Guiana e a Igreja Batista Missionária da Guiana.

Tradução de João Cruzué para o Blog Olhar Cristão.
Texto integral em inglês

Comentário: Quando a Igreja participa ativamente dos assuntos políticos que dizem respeito ao bem estar social da nação, muitas das vezes tem sua atuação criticada pela imprensa ou pelo lobby dos que querem levar vantagem às custas das mazelas, cuja conta é a sociedade que acaba pagando. Não considero a participação da Igreja como "atraso", pois foi o próprio Senhor Jesus Cristo quem disse que se o sal perder a sua capacidade de salgar, para nada mais presta a não ser para o lixo. A Igreja deve mesmo usar bem e com bom senso as pressões políticas através de seus líderes e nunca deve se envergonhar do uso do Evangelho, o Sal verdadeiro de Cristo para que a sociedade não apodreça. Resumindo: de que vale uma Igreja omissa? João Cruzué.

cruzue@gmail.com


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domingo, 27 de julio de 2008

Carta a los jovenes


"Lembra do Criador nos dias da tua mocidade"

Mocidade

João Cruzué

Há tempo para todas as coisas debaixo do sol, assim disse o pregador no livro de Eclesiastes, e falando sobre tempo, desejei muito escrever um texto que falasse da juventude - o tempo em que são feitas as principais escolhas de toda uma vida.

Aos 18 anos, como todo jovem dos anos 70, deixei a casa dos pais em busca de uma graduação e trabalho. A primeira escolha que fiz, bem no começo de minha juventude, foi ter me tornado um crente, ao aceitar Jesus Cristo como salvador e Senhor da minha vida. Esta escolha teve um preço alto no começo, pois meus pais eram muito católicos e se aborreceram muito com isso, mas 12 anos depois eles também escolheram o mesmo caminho e a mesma fé.

Quando me lembro daquele tempo posso ver que havia muitos outros caminhos e círculos de amizades que poderia ter escolhido, mas fui muito bem sucedido e abençoado ao escolher a companhia de pessoas crentes em Jesus que me cercaram com o amor necessário. Ao aceitar Jesus eu ganhei uma nova família. Isso evitou o caminho dos vícios, da prostituição e das más companhias. Sempre houve muitos caminhos e muitas portas, e todos eles nos dão alegres boas vindas no tapete da entrada, mas apenas um deles é o verdadeiro: o Jesus Cristo dos crentes.

O Jesus Cristo dos crentes é um Cristo pessoal. Você não o encontra pendurado nos pescoços nem em esculturas feitas com o propósito de "aumentar" a fé dos que olham para ele. Ele também não é surdo a ponto de ser preciso rezar cinco "padre-nossos" e cinqüenta "ave-marias" para que ouça uma oração que não é nem pessoal. O Jesus Cristo dos crentes é diferente, Ele mora num alto e santo lugar, mas também sua presença e companhia é garantida: "E eis que estou convosco todos os dias." Os crentes não precisam de imagens, não porque sejam melhores que os católicos, mas porque seguem o que está escrito na Bíblia, que a fé vem pelo OUVIR. Assim como em um namoro há um diálogo entre um jovem e sua amada, o Jesus dos crentes não se agrada de orações repetitivas, decoradas, discos quebrados, mas de palavras pessoais que brotam de lábios sinceros. Deus sabe tudo o que precisamos, mas ensina que devemos dialogar com ele para pedir, bater, procurar. Quando pedimos, procuramos e batemos, e alcançamos as respostas, nossa confiança no Senhor Jesus cresce e aprendemos a ser agradecidos.

Depois que aceitei Jesus e aprendi a orar o processo das escolhas foram mais fáceis. Eu precisava pagar a faculdade, orei, e o Senhor Jesus preparou um emprego adequado cujo salário era o suficiente para custear os estudos. Isto Jesus fez por mim, e também pode fazer por você, se se aproximar dele. Eu precisava constituir um lar, e mesmo sendo muito tímido em questões sentimentais, foi o Senhor que mostrou no dia do meu 26. aniversário a jovem que seria minha futura esposa. Casamos, temos duas filhas maravilhosas, e este ano estamos completando 25 anos de casados.

Profissionalmente fui além do que podia imaginar. Carreira de contabilidade, mais de dez anos trabalhando para americanos, e cinco anos na área de contabilidade pública. Quem poderia nos dias atuais conhecer contabilidade comercial, a contabilidade americana e a contabilidade pública ao mesmo tempo?

Na vida religiosa fui bem sucedido em muitos ministérios. Nos dias de minha juventude fui músico e líder de bandas; guitarrista por 14 anos. Líder de jovens, professor de jovens e de novos convertidos por muitos anos; presbítero da Igreja; pastor de congregação por quase seis anos. Ministério de coleta e remessa de literatura para Igrejas nas penitenciárias paulistas por dois anos e meio; destaque do ministério em jornal a nível nacional. E um detalhe muito interessante: orando sempre para não estar no cargo errado, no lugar errado e fora da direção de Deus. É muito bom desejar o episcopado, a presidência, a primazia, mas desde que seja com a aprovação de Deus. Com a garantia da presença de Deus - tudo! Sem a garantia da aprovação de Deus - nada! A glória pertence ao Senhor; todos os que conquistam ou procuram conquistar glória para si estão na verdade procurando a queda. Basta um segundo sem a graça de Deus para que o mais alto servo de Deus role pelo pó. Posso todas as coisas, mas nem todas elas me convêm.

Quem escolhe o caminho de Cristo e procura servir a Deus com sinceridade estará isento de lutas, dificuldades, tribulações? Decerto que não. Quando aceitei Jesus tive muitas dificuldades no relacionamento com os pais, que eram muito católicos. Cheguei a ser "convidado" a sair de casa. Passei no vestibular com 18 anos, apenas seis anos depois veio o salário e a oportunidade para destrancar a matrícula e concluir a carreira. Na vida profissional, por ter tomado atitudes de um crente, fui ameaçado de demissão por uma vez e por muito pouco deixei de ser contratado em outro emprego. A tudo isto, devo acrescentar onze anos de desemprego dificílimos, mas que passaram para que outras oportunidades surgissem. Por que? A explicação que tenho é muito interessante: foi para melhorar meu caráter e aprender a servir a Deus na fartura e também no tempo das vacas magras.

Ainda falta uma bênção na minha vida: gosto de brincar e dizer que ainda vou vender mais livros pelo mundo que o Paulo Coelho. Não que isto seja uma fixação, mas eu tenho um sonho, e neste sonho gostaria de aprender a escrever melhor, com inspiração de Deus, para alegrar e fazer bem ao coração de pessoas em mais de 200 nações. Estou orando e trabalhando para isso. É Deus que nos convida a ter sonhos.

Se tivesse que começar de novo, minha primeira e mais importante escolha ainda seria aceitar Jesus como Salvador e Senhor da minha vida. E todas as outras escolhas eu faria com oração, e à medida que meu coração estivesse em paz tomaria cada decisão. Eu creio sinceramente que um jovem somente consegue acertar o caminho e chegar o mais longe que se pode chegar, se e somente se colocar o Senhor Jesus como Senhor da sua vida. Quem fizer assim nunca vai dizer no final da sua vida que não teve contentamento nos dias de sua vida.


João Cruzué
Iapu - 27.jul.2008
cruzue@gmail.com

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sábado, 12 de julio de 2008

Argentina - Iglesia Bautista del Once - 100 anos

CENTENÁRIO DE LA IGLESIA EV. BAUTISTA DEL ONCE
ARGENTINA - 1906 - 2006

"La Iglesia Evangélica Bautista del Once fue fundada el 2 de diciembre de 1906 por el pastor y misionero Sidney Mc Farland Sowell con el objeto de adorar a Dios, de extender el evangelio de Jesucristo, de formar cristianamente para la vida y de servir a la comunidad. La tarea en el barrio del Once comenzó en un salón alquilado en la calle Bermejo 318 - hoy Jean Jaures - y luego se tras-ladó el 30 de noviembre de 1906 a la calle Pueyrredón 451. Más tarde la iglesia se mudó al lugar que ocupa actualmente en la calle Ecuador 370. En aquellos tiempos esta zona pintoresca estaba fuera de los límites de la ciudad. Llegaban del conurbano y del campo carros y carretas tirados por bueyes o caballos cargados de productos del agro que se comerciaban en el Mercado de Abasto.

Durante los cinco años que siguieron a la fundación de la iglesia - y aún cuando el salón donde se reunían carecía de piso y las incomodidades eran muchas - ingresaron 90 nuevos miembros a la misma. Desde sus albores la Iglesia del Once se caracterizó por su entusiasta espíritu misionero manifestado en la celebración de reuniones al aire libre en las calles y en la plaza del Once. Este trabajo resultaría en la creación de muchas iglesias.

La Escuela Dominical para el estudio de la Biblia comenzó a funcionar el 1º de marzo de 1908, la Sociedad Femenil el 5 de abril del mismo año, y la Sociedad de Jóvenes en julio de 1918, fortaleciendo la preparación de sus miembros para la tarea y el espíritu de comunión. Cuando el 28 de agosto de 1917 fue adquirida la propiedad en Ecuador 370 todo lo que allí había era un galpón que poco a poco se fue acondicionando hasta dar lugar al edificio que hoy tiene la iglesia - inaugurado el 7 de enero de 1934 - y que sin duda pronto deberá ser ampliado para dar lugar al crecimiento que Dios está dando en cantidad de asistentes y en actividades.

El Dr. Sowell, acompañado por su esposa Herminia Bagby, realizó su pastorado hasta 1924. En ese año, dadas sus múltiples actividades, en especial como Rector del Seminario Bautista del que también había sido fundador en 1912, dejó su lugar, y la iglesia invitó al pastor Lorenzo Pluis para continuar la tarea.

El pastor Pluis, y su esposa Julia, se hicieron cargo del pastorado el 3 de julio de 1924. La familia pastoral logró una gran compenetración con la iglesia lo que hizo posible una mutua iden-tificación. En cierto sentido, la vida de la iglesia estaría desde entonces en adelante, estrechamente vinculada a sus vidas y la de su hogar. La tarea del pastor Pluis se extendió hasta el 7 de diciembre de 1967; 43 años de fructífera y bendecida labor. Centenares de miembros se agregaron en ese período y muchos hijos de la Iglesia del Once llegaron a ser pastores de relevante actuación en el país y en el extranjero. Gran parte de estos notables predicadores hicieron sus primeras armas en la Sociedad de Jóvenes que siempre resultó fecunda en su labor formadora.

Varias iglesias nacieron gracias al vigor y alto espíritu misionero de la Iglesia del Once: Chacarita (abril de 1914); Caballito (septiembre de 1921), Ciudadela (noviembre de 1942); Primera de Avellaneda (antes Crucesitas - enero de 1944); Morón (julio de 1946); Villa Lynch (julio de 1947) y más recientemente Santa Teresita y Barrio Norte. La labor pastoral de la familia Pluis fue continuada por el pastor Daniel E. Tinao y su esposa Olga B. Pluis quienes se hicieron cargo el 8 de diciembre de 1967 y sirvieron con fidelidad por 27 años, hasta julio de 1994. Bajo el pastorado del Dr. Tinao la iglesia se enraizó en una sana y sólida doctrina bíblica que perdura hasta hoy. Al mismo tiempo la Escuela Primaria y la Casa de Amistad creadas en este período se transformaron en puentes de conexión de la iglesia con la comunidad a través de la educación y del servicio.

En 1987, y dado el crecimiento y la proyección de la tarea de la iglesia, se decidió invitar a formar parte del equipo pastoral al Dr. Tomás Mackey, quien junto con su esposa Febe - y a partir del 27 de diciembre de ese año - se unió a la tarea desafiante que la iglesia presentaba. Junto al Dr. Tinao compartieron el período de siete años hasta el retiro de éste, quien continúa como miembro de la iglesia y fiel colaborador, quedando el Dr. Mackey como único pastor desde entonces.

En este tiempo la iglesia logró proyecciones de distinto tipo. Algunos ejemplos los constituyen el programa de televisión Vida para la Vida que se emitió por un período de 4 años con llegada a muchísimos sectores de la sociedad, el comedor para personas carenciadas, las maratones que llevaron el mensaje de “Vida para la Vida” por las calles de la ciudad, una marcada atención de consejería pastoral y cuidado de la familia, y la apertura de la obra misionera en el Barrio de Recoleta con características casi únicas en el trabajo de evangelismo urbano en grandes ciudades. El Señor ha bendecido a Su Iglesia Bautista del Once por 97 años. Este es un pequeño relato de la historia pasada, pero el futuro está por delante y la pregunta desafiante de Dios al profeta Isaías es válida también hoy:

¿”A quién enviaré y quién ira por nosotros?”

El objetivo de la iglesia es que todos sus hijos respondan: “Heme aquí, Señor, envíame a mí ”.

Fuente: http://www.ibonce.org.ar/mainf.htm


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La Biblia es mi guia


"LA BIBLIA ES MI GUIA
Volver a ser el pueblo del Libro"

Pastor Raúl Scialabba
Iglesia Evangélica Bautista de Once - Argentina - 100 años

Desde los comienzos de nuestra presencia en el país, los bautistas hemos tratado de señalar, cuales han sido y son los principios y las prácticas que nos diferencian de otras iglesias y grupos religiosos.

La presentación de nuestra identidad ha servido para que la sociedad en general, la opinión pública y las autoridades civiles, nos conozcan.

Uno de esos rasgos distintivos, ha sido el ser conocido como el “Pueblo del Libro o el Pueblo de La Biblia”.

Ese reconocimiento nos llevó a poner énfasis en la necesidad de instruir y educar en esos principios a las personas que deseaban integrarse a nuestras congregaciones, basados en los principios bíblicos por los cuales creemos que toda persona debe ser guiada.

Tal es la importancia que le hemos dado al tema que la introducción de la Declaración de Creencias y Prácticas de la ABA, dice precisamente que:

“Las Sagradas Escrituras son la única norma de nuestra fe y práctica.”


Creemos por lo tanto que La Biblia es Su Palabra para nosotros.

Porque es la
manera en que Dios se reveló al hombre.

Dios está más allá de nosotros. No existe manera que el hombre entre en su mente y sus pensamientos.

Para ello Dios tomó la iniciativa, primero a través de la creación del Universo y luego mediante la persona Jesucristo.

Él es la palabra viviente de Dios, en tanto que La Biblia es la palabra escrita que nos lo muestra en toda su dimensión.

Jesús creía que la Palabra daba testimonio y se cumplía en Él, al mismo tiempo que llevaba a cabo su ministerio según las enseñanzas de la misma.


Debemos poner el foco en La Biblia en el tiempo que nos toca vivir.

¿Alguien podría explicar porqué después de dos mil años sigue siendo el best seller indiscutido en todo el mundo?

Quizás para cualquier persona la respuesta no esté sólo en el dato estadístico de los ejemplares vendidos.

La razón de ello y lo más extraordinario y contundente que podemos decir, es que si el lector está dispuesto y acepta leerla con espíritu de búsqueda y mente abierta, comprobará como lo han hecho millones de seres humanos en la historia de la humanidad, que cualquiera sea su condición social o de preparación intelectual, la Biblia es la Palabra de Dios y que Dios le habla personalmente a través de sus páginas.

La Biblia muestra de manera única lo que dice ser. Si pensamos que no es un libro sino una verdadera biblioteca compuesta por 66 libros que fueron escritos por alrededor de 40 autores en un lapso de 1500 años, nos sorprenderá ver su hilo conductor y su unidad conceptual.

La lectura y aceptación del mensaje de La Biblia, ha permitido encontrar esperanza a los que enfrentan la muerte, consuelo ante la pérdida de seres queridos, guía a los que no encuentran el rumbo en la vida, libertad a los que se sienten oprimidos, luz para quienes todo es oscuridad.

Para los que creemos y experimentamos que La Biblia es la Palabra de Dios, encarar su lectura debe ser una tarea diaria, metódica y sistemática. Nunca debemos leerla con una actitud de rutina que implique descuido o desconcentración.

Calvino expresaba, que debemos “acercarnos a ella, con aquella reverencia y humildad sin las cuales nadie puede entender las verdades de Dios.”


Revisemos el lugar de la Biblia en la vida de nuestras congregaciones.

Si la Biblia no está ocupando el primer lugar, o ese lugar es reemplazado o a ratos olvidado, esto debe ser motivo de un análisis y diálogo profundo entre todos, para cambiar y recuperar la centralidad de la misma.

Esa centralidad deber ser también en relación con la alabanza y la predicación, con el normalizar, dirigir y alimentar tanto las labores de evangelización como la del discipulado. .

Volver a esas raíces significa que además de ser iglesias que reconocemos “un Señor, una fe y un bautismo”, también debemos volver a ser: el Pueblo del Libro

El tener La Biblia como nuestra guía nos va a permitir que quienes nos rodean, puedan comprobar si realmente expresamos nuestra fe a través de nuestras conductas y si hay una correlación entre nuestra vida particular y nuestras relaciones sociales.

Podrán constatar si nuestras iglesias, nuestros líderes y nosotros mismos, andamos como es digno del Evangelio, siendo constructores de la paz, luchando por la justicia, haciendo el bien a todos y viviendo rectamente.

El analfabetismo bíblico trae como consecuencia reemplazar su lectura y aplicación por la adopción de modelos humanos “exitosos” de crecimiento basados en un evangelio barato y de oferta que apelan únicamente a lo emocional, en desmedro de las demandas del Evangelio real.
Puede también producir un liderazgo pastoral sin bases en los principios bíblicos, que permita que el Señorío de Cristo se reemplace por un señorío clerical.

Ese creciente analfabetismo bíblico puede hacer que no consideremos la educación bíblica como la base firme de nuestras convicciones y palanca transformadora de más y mejores miembros para nuestras iglesias. Porque como es sabido, a más educación bíblica, menos posibilidades de vientos de doctrinas baratas.

Seguimos creyendo que La Biblia es lo que le da sentido a nuestra unidad y además estamos convencidos que es la regla suprema contra la cual podemos confrontar nuestra fe, nuestras creencias y otras opiniones religiosas.

Un deterioro en la formación bíblica, constituye en el tiempo también una hipoteca para nuestras iglesias, ya que muchos de los nuestros jóvenes y niños, serán los futuros maestros en el mediano y corto plazo.

En nuestros años como cristianos hemos podido comprobar en forma permanente que una de las influencias que más nos ha aportado en nuestra formación, pensamiento y manera de actuar en la vida, ha sido sin lugar a dudas La Biblia.

Su lectura implica un camino de doble vía. En un sentido cuando a través de ella, al leerla escuchamos lo que Dios quiere decirnos y en segundo lugar cuando nosotros le contestamos a Él.

A la vez, queremos
analizar en que medida y con que profundidad ella sigue orientando y guiando la vida de las congregaciones y fortaleciendo su liderazgo.

Cuando un pueblo como el nuestro corre el peligro de perder su memoria histórica, corre serios peligros y tiene urgentemente la necesidad de recuperar esa memoria teniendo como eje la centralidad de la Biblia.

Queremos expresar simultáneamente, preocupación por el creciente "olvido bíblico" en nuestras iglesias, hombres, mujeres, jóvenes y niños.

Tenemos que recordar y compartir entre las nuevas generaciones el papel de la Biblia en la historia de nuestras iglesias y sociedades, muy especialmente recordar el lugar del colportor bíblico, que nunca pensó en comercializar la Biblia como un producto rentable, sino el difundir el Libro de salvación.

Cómo olvidar el aporte de nuestros pioneros portadores de la Biblia en los campos de la educación y la democracia en nuestra sociedad, más precisamente en los albores de la patria.
No podemos dejar de mencionar tampoco, la enorme tarea desarrollada en nuestro país, para llegar a los pueblos indígenas con la traducción de la Biblia en sus idiomas originales y su posterior enseñanza.

El desafío que tenemos por delante.

Por todas estas razones debemos reafirmar entonces, el compromiso con nuestros principios y hacer un fuerte hincapié en tener a La Biblia como nuestra guía.

La propuesta sigue siendo volver a ser el pueblo del Libro; que no es otra que volver a nuestras raíces como bautistas; profundizando el conocimiento, estudio y aplicación de la Biblia, ya que no habrá crecimiento genuino en nuestras congregaciones ni en la vida espiritual de las personas, si la Biblia no es el elemento central.

Comprometernos en la realización de esfuerzos concretos para la capacitación de maestros, producción de materiales educativos, talleres de estudio bíblico a nivel nacional y regional, creación de Institutos y centros de estudio, difusión por medios gráficos, audiovisuales e Internet y entrega de ejemplares de las Sagradas Escrituras.

Sintámonos portadores de una rica historia y de un gran futuro.

Recordemos que somos iglesias y personas que deseamos afirmar nuestra identidad a la luz de la enseñanza bíblica y los principios históricos que siempre nos identificaron, que somos una comunidad que piensa su fe y la articula apoyada en la educación cristiana y teológica para el crecimiento del pueblo de Dios.

Fonte: http://www.ibonce.org.ar/mainf.htm

Autor: Pastor Raúl Scialabba
Iglesia Evangélica Bautista de Once - Argentina


cruzue@gmail.com


viernes, 11 de julio de 2008

Una escalera para Jacob


Traducido al Español por Carlos Neves

Confieso que yo estaba preocupado por la promesa que hice a los lectores días atrás, cuando tuve el interés de escribir un mensaje sobre la vida de Jacob. En primer lugar, concluye "La escoja de Rebeca," y hoy, he venido a cumplir nuestro trato. Espero que le guste y que el Espíritu Santo pueda hablar así de cerca de su corazón. He meditado a Jacob durante más de dos semanas, un personaje bíblico que cayó, criados y se crió en su comunión con Dios. Un gran ejemplo para los jóvenes y los viejos cristianos de nuestros días. Cuando la tentación viene, y meditado sobre este, nuestro oponente no elegir cualquier área de nuestras vidas para su ataque - con la experiencia que tenemos en la eliminación de muchos hombres y mujeres desde hace miles de años - empate en su arma fulminante no en las debilidades de carácter de cada uno, pero ¿dónde está su mayor fortaleza.


Jacob se casó de edad. Cuando fue traído a la presencia de Faraón tenía 130 años, su hijo José fue con casi 39 años de edad. Esto significa que Jacob había algunos de 91 años, cuando nació José, y teniendo en cuenta que José nació a finales de los 14 años de servicio prestado al su suegro, se calcula que hasta Jacob se casó con 76 años, y esto significa que la paciencia era la mayor virtud de Jacó.

Esaú, el hermano gemelo, durante 40 años ya vivía con dos mujeres hetéias. Pero Jacob permaneció soltero esperando pacientemente en el Señor. He aquí, en un solo día, informó a usurpar la bendición de primogenitura de Esaú, Jacob mentido y engañado por tres veces el viejo Isaque. Ese era el plan de Dios? No! Sería una gran estupidez pensar que en el acto de bendición de primogenitura, la voluntad de Dios necesita un impulso. Ciertamente, cuando se Isaque pronunciar la bendición, el Espíritu de Dios no se engaña, ya que Esaú se cayó de la gracia. Jacob perdido la paciencia, mentido, engañado, y, por ende, permitió que el enemigo oprimisse su vida en los próximos veinte años, hasta el enfrentamiento con Esaú.

Otros personajes bíblicos también se redujo cuando la tentación en el punto de sus mayores fortalezas. Cuando Abraham cayó? Fue juzgado en su fe. Un hombre que abandonó su tierra, su parentela, la casa del padre para ir en busca de bendición en un país extranjero o estaba loco, o tenía mucha fe. Y cuando Dios le prometió un heredero, no cree fuera cierto. Escuchó el Sáhara más de JEOVÁ. Ismael fue el fruto de su incredulidad.

Moisés fue creado en todas las ciencias de Egipto, potente pareja en palabras y obras. Se reconoce que Moisés fue brillante en el arte de la guerra. Si la estrategia de guerra era su fuerte, es que fue derrocado. Pensaba en ganar la liberación de sus hermanos hebreo por la fuerza de las armas, pero su estrategia falló. Hubo por lo tanto, los planes de Dios para la retirada de Israel de Egipto, no por la fuerza de las armas, sino por prodígios, las pérdidas de sofismas, y devastadoras plagas.

El apóstol Pedro era su punto fuerte en el valor. Confiava tanto en sí mismo hasta el punto de decir que estaba dispuesto a seguir a Jesús a la cárcel e incluso la muerte, nunca a negarlo. Pedro no resisten ni siquiera a una simple cuestión creado.

La fuerza de Pablo de Tarso fue en su teología. Pasó años y años estudiando con el maestro Gamaliel, el más prudente de los rabinos de su tiempo. Pablo, un teólogo en el examen de todos los conocimientos, tanto para enseñar la Ley de discernir la voz de Dios. Pero su fuerza en derecho y teología le llevó a matar a los seguidores de Cristo.

¿Y el Rey David y su hijo, el Rey Salomón? David aparece en la Biblia como un moço trabajador, enemigo del ocio. Pero basta un día de ocio, por lo que el diablo derrubasse de la tierra y su familia preocupante para el resto de la vida. Y que sirve toda la sabiduría del Rey Salomón? Incluso con esos conocimientos, incapaz de gobernarse a sí misma y se ha convertido en un idolatra a favor de las mujeres y los cocumbinas.

Lo más inquietante paradoja. ¿Por qué puede ser revocada por la tentación del diablo en los atributos de nuestro personaje donde somos más fuertes? No puedo responder a esto usando la palabra de Dios: la primera es garantizar que la carne no puede gloriar ante Dios; en segundo lugar, porque el diablo tiene una amplia experiencia en derrocar a los hombres.

Si seguimos de pie, es por la gracia de Dios. Pablo sabía que cuando él escribió: "Y [el Señor] me dijo:" Mi gracia te sólo porque mi poder es perfecto en la debilidad. De buena voluntad, por lo tanto, me gloriarei en mis debilidades, por lo que yo vivo en el poder de Cristo. Por que me siento el placer de debilidades, en insultos, las necesidades, en persecuciones, por el amor de Cristo. Porque, cuando estoy débil, entonces soy fuerte "2 Corintios 12:9 -10.

Y no era la forma de Jacob Padã-Arã. Solo, lejos de casa, durmiendo en relento, una piedra fue su almohada. Jacob estaba en crisis. Su conciencia fue herido por dos pecados: se extiende al padre y roubara la bendición del hermano de la primogenitura. Y es que esa noche tuvo un sueño, una escalera que fue puesto en la tierra y cuya cima llegó al cielo, los ángeles y levanta y abajo de él.

¿Qué escalera? En la Biblia no tiene mención de la escalera con los momentos que Jacob estaba pasando. Si está ansioso, y sin duda fue, esto no se menciona. Para mí que la escalera fue una segunda oportunidad para la comunión dada por la misericordia de Dios. Jacob estaba en el suelo. Si él esperó pacientemente a que la bendición de Dios sobre 76 años, sin ninguna, basta sólo una tarde y una junta tentador caísse y accidente. Él había roto su pacto con Dios, no con su padre y el robo de su hermano. Ahora, la forma en que la casa de Labão, tuvo la oportunidad de comenzar todo de nuevo.

Moisés tenía una segunda oportunidad; Jesús le dio una segunda oportunidad a Pedro, Pablo de Tarso, e incluso tuvo su segunda oportunidad. La caída es del hombre, pero la misericordia de Dios que plantea el polvo de la derrota y la gracia que nos mantiene en pie.

Jacob nunca tocó en el tema de la escalera, pero ese día en adelante la presencia del Señor nunca se fueron y ni él hizo para mentir o engañar a nadie. Disfrute de la misma oportunidad de Jacob, nieto de Abraham. Si nunca ha fallado a Dios, no se glorie y mantente al día. Si han fracasado y necesita un consejo: de pie, caminar de nuevo por la presencia del Señor y ser perfecto(a).

martes, 8 de julio de 2008

La Ley de Cultos en Chile


Por: Alianza Cristiana y Missionera de Chile


1.- Ya es Ley de la República

Con fecha 14 de Octubre de 1999, con el número 19.638 y bajo el encabezado "Establece normas sobre la constitución jurídica de las iglesias y organizaciones religiosas" fue publicada en el Diario Oficial de la República de Chile la llamada "Ley de Culto (ver facsímil).

Entra así en plena vigencia esta tan largamente esperada ley, tras haber sido promulgada por el Presidente de la República en el primer día del mes aniversario de la Reforma Protestante, en un acto solemne que congregó a representantes de numerosas iglesias evangélicas y de otras confesiones religiosas.

La mencionada ley reafirma las garantías constitucionales referentes a la libertad de culto y conciencia, define lo que se entiende por libertad religiosa y de culto, permite y facilita (pero no obliga) a las iglesias organizarse como personas jurídicas de derecho público, establece franquicias tributarias a su favor y da normas para su disolución con el fin de protegerlas de acciones arbitrarias de las autoridades. Además, tiene el carácter de "ley marco", es decir, que incluye a todas las iglesias y organizaciones religiosas por igual, terminando con la odiosa discriminación existente en nuestro país a favor de la Iglesia Romana.

2.- Nuestra gratitud

Junto con expresar a Dios nuestro Señor nuestra gratitud por esta bendición que Él nos ha concedido, queremos también hacer llegar nuestro reconocimiento al Sr. Senador don Mario Ríos Santander, quien se jugó entero por sacar adelante este proyecto; sin cuyo tesón hoy día no tendríamos ley.

Fueron sus largas horas de labor convenciendo y animando a sus colegas a apoyar esta ley lo que permitió sacarla finalmente adelante en la Comisión Especial del Senado y lograr que ella fuera puesta en tabla para su votación particular. Sin su esfuerzo, esta ley sería un proyecto más durmiendo en las oficinas del Congreso.

También queremos expresar el agradecimiento del pueblo evangélico hacia el diputado Sergio Elgueta B.; quien con inteligencia y altura de miras transformó el mal proyecto inicial enviado por el Ejecutivo en un proyecto viable y aceptable. Su propuesta, con algunas modificaciones menores es la que finalmente aprobó nuestro Congreso.

¡ Qué la bendición del Señor esté sobre ambos y sobra cada una de las autoridades que contribuyeron a hacer realidad este proyecto.

3.- Fue una larga espera

Después de numerosas vicisitudes (4 años en la Cámara de Diputados y 2 años en el Senado), y gracias al tesón del Senador Mario Ríos, llegó finalmente a su etapa de votación en particular por la Sala del Senado; pero a causa de la oposición de la Iglesia Romana, no llegó a ser tratado antes del término de la legislatura ordinaria de 1998. El Presidente de la República, por análogas razones, tampoco aceptó incluirlo en la convocatoria extraordinaria que siguió a continuación. Finalmente, gracias a los esfuerzos de éste y otros senadores, se llegó a una fórmula de consenso que fue aprobada durante la legislatura ordinaria de 1999 por amplia mayoría en el Senado y por unanimidad en la Cámara de Diputados.

El proyecto llevaba ya dos años entrampado en el Senado, mientras su presidencia trataba de conciliar el deseo de las iglesias evangélicas de ver consagrado en esta Ley el principio de la igualdad jurídica de todas las iglesias y organizaciones religiosas; y la oposición de la Iglesia Romana que veía amenazados sus privilegios al reconocer este principio.

Durante ese tiempo, más de una vez fuimos citados a Valparaíso para presenciar una votación que finalmente no se producía porque el proyecto era retirado de la tabla.

En septiembre de 1998, el proyecto estaba listo para ser votado en particular; pero el Presidente del Senado, Sr. Andrés Zaldívar, al no lograr convencer a las iglesias evangélicas para que aceptaran una redacción propuesta por la Iglesia Romana, que les significaba continuar siendo discriminadas, esta vez legalmente, optó por no poner en tabla la discusión particular del proyecto.

El punto conflictivo de este proyecto era su artículo 20º (ex 6º), que la Iglesia Romana no aceptaba porque consideraba que atentaba contra sus privilegios actuales, por lo que fue objeto de numerosas negociaciones sin que se llegase a un acuerdo.

Finalmente, el 6 de Julio recién pasado, el proyecto fue sometido a la consideración de la sala gracias a la intervención de los senadores señores Andrés Zaldívar, Mario Ríos, Hernán Larraín, y José A. Viera-Gallo, quienes alcanzaron una fórmula de consenso para el actual artículo 20º (anterior artículo 6º), el que junto con reconocer la personalidad jurídica de las iglesias que la tuvieran con anterioridad a la fecha de esta ley, aseguraba a su vez, la no discriminación entre las diferentes iglesias y confesiones religiosas; redacción que fue aceptada por la unanimidad de los comités del Senado, y su articulado puesto en votación.

La nueva redacción de este artículo se parece mucho a una proposición anterior del Comité de Organizaciones Evangélicas (COE), destinada a salvaguardar la igualdad de trato entre las iglesias, el que había sido rechazada por la Iglesia Romana; (ver al final de esta página la historia de este artículo); por lo que se puede afirmar que el Senado recogió la aspiración de las iglesias evangélicas por un trato igualitario ante la ley

Junto con ello, el Senado introdujo algunas modificaciones menores en algunos artículos, destinadas a mejorar técnicamente el proyecto; pero que no modifican su fondo.

Luego de esto, el articulado del proyecto fue aprobado por 38 votos a favor, dos abstenciones (senadores Andrés Chadwick y Rafael Moreno) y dos en contra (senadores Gabriel Valdés y Carmen Frei), volviendo nuevamente a la Cámara de Diputados para que esta aprobara los cambios introducidos por el Senado; lo que fue resuelto por la unanimidad de los diputados el día 15 de Julio.

Durante toda su tramitación, la mala voluntad del Ejecutivo hacia este proyecto de ley quedó en evidencia por hechos tales como que nunca se lo incluyó entre los proyectos a tratarse durante los períodos de legislatura extraordinaria (19 de Septiembre a 21 de Mayo), nunca se le otorgó calificación de urgencia y, finalmente, luego de aprobarse por amplísima mayoría en el Congreso, se esperó hasta el último minuto para cumplir con la obligación constitucional de responder a la Cámara de Diputados sobre su intención o no de vetarla.

4.- Para la historia

Los intereses de las iglesias cristianas de Chile están siendo defendidos por el Comité de Organizaciones Evangélicas (COE), organismo en el que, directa o indirectamente, están representadas todas las iglesias evangélicas de Chile y que ha dado una larga batalla por sacar adelante este proyecto, resistiendo toda clase de presiones y encerronas de parte de la jerarquía romana y de sus voceros en el Gobierno y en el Congreso. Este Comité ha fijado su posición frente al proyecto en numerosos documentos y declaraciones; de las cuales incluimos a continuación las dos más importantes porque contienen, entre otras cosas, una excelente historia de las vicisitudes que éste ha experimentado a lo largo de sus seis años de lento avance en el Congreso.

a.- Carta dirigida al Presidente del Senado, Sr. Andrés Zaldívar Larraín, con copia a todos los señores senadores: continuación...
...La ley: http://www.acym.cl/leyde.htm


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